quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

E daí!

Depois de um ano em silêncio, é chegada a hora de voltar pr'aqui. Quero continuar dizendo pra um outro que sou eu mesma aquilo que me importa. Por isso, hoje, o recorte e cola. Dane-se o trilho partido!

Dane-se!

20 de janeiro. Rua Rio Grande do Norte, esquina com Av. Afonso Pena, 20 horas. Em meio a uma pequena pausa, depois de horas de trabalho ininterruptas, o arrombamento da janela traseira faz soar o alarme. La se vao, na garupa de uma motocicleta, a leitura critica de uma material inedito, todos os arquivos produzidos no periodo de ferias e muitos outros compartilhados muito longe dali (UFMG, CWRU, PUC Minas, Fundacao Torino). Depois do susto, da descricao do fato na forma de um Boletim de Ocorrencia, da raiva: a tristeza. 24 horas de estranho desnorteio. Com outra maquina em maos, teclado ainda desconfigurado, eh chegada a hora de retomar o caminhada. Dane-se o trilho partido!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"_ Ingênua!"

acho que é isso mesmo! sou daquelas que acredita que, na vida, vale sempre a pena que voa; que as pessoas são, por natureza, boas e que nem tudo que reluz é ouro, mas...corre o risco de ser. não me assusta nem me insulta essa sua voz empostada. se levo na cabeça? é claro que sim! O touro que habita em mim tem em sua alma um ser a fim.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval

mais que a hipérbole, vendida insistentemente pela mídia (maior festa popular do planeta), uma metonímia, uma amostra, em tom maior, da capacidade criativa, inventiva, do povo brasileiro. As narrativas intersemióticas criadas pelas escolas de samba, as brincadeiras de blocos que se espalham pelos quatro cantos do território nacional, a migração provisória, sempre aos bandos, uma metáfora, forma encontrada pelo povo brasileiro de tentar entender, reescrever, recriar, resignificar a sua contraditória história de alegria.

domingo, 30 de agosto de 2009

Espelho

Não vejo como não desejar a hora de chegar um tempo em que poderemos ser todos de tudo um pouco. Quero queimar argila, arquivar velhas fotos, pintar com tinta em tela boa e só imprimir aquilo em que acredite de verdade.

Castelos no ar

Ele chega sempre com tom despretencioso: quero que veja uma coisa. Com a mesma deixa, vez em sempre, me ensina que a vida só é possível quando nos atrevemos a ver castelos no ar. O outro: você nem vai me dar boa noite? Diante da insistência, lembro-me de que castelos...sempre há e haverá!

domingo, 19 de julho de 2009

Tiê!

A compositora dizia ter encontrado uma forma própria de produzir sua música intimista. Ela é direta, sem metáforas. Só rindo! Com o violão ao peito, sem muita afinação, canta suas certezas com os olhos de uma águia que acaba de aprender a voar.